Nesse estudo, o autor, de forma irretocável, faz uma análise minuciosa do rol de direitos fundamentais para os quais há de se admitir uma permissão constitucional para a restrição, em caso de estado de defesa ou estado de sítio, demonstrando a necessidade de aplicar, como critério limitativo na restrição de tais direitos, a proporcionalidade, razoabilidade e a proibição de excesso, exemplificando, com casos hipotéticos, algumas proibições que se desgarram de tais vetores. [...] Esta obra, seja pelo pioneirismo de estudar as medidas excepcionais por meio da amplitude na realização do controle e fiscalização, seja pela sistematização da evolução das medidas de exceção no processo histórico e no Direito Comparado, com a utilização de densa bibliografia, seja pela preocupação tópica com os direitos a serem restringidos, será material obrigatório para quem vier a se debruçar, seja por motivos teóricos, seja por imposição prática, sobre o sistema das crises no Brasil.