Ao contrário dos livros sobre funk já publicados no Brasil, neste texto não há um filtro de antropologia ou biografia musical. E, sim, uma abordagem jornalística sobre cada um dos principais prismas do universo funk, um fenômeno tipicamente carioca, desde a sua origem nos anos 1970. Há um paralelo entre funk e outros movimentos musicais negros (samba e hip-hop) e até um questionamento sobre os elementos neofeministas no discurso das mulheres funkeiras. Por meio de uma minuciosa pesquisa e apuração, são apontados caminhos para a descriminalização do funk e seu tão aguardado reconhecimento como cultura.