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Três Mulheres Altas

Edward Albee

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No luxuoso quarto de A, descrita como “Uma mulher muito velha; magra, autocrática, orgulhosa, tão calma quanto as calamidades do tempo o permitirão”, estão B, 52 anos, e C, 26 anos. As três são mulheres altas, que se parecem. Neste drama em dois atos, a frágil e senil A se recorda de seu marido com quem tinha uma relação fria, do filho que foi embora faz muitos anos e que ela não vê, de cenas por vezes nítidas, por vezes nebulosas, que lhe marcaram a história. B e C ouvem o relato e intervém com as certezas e dúvidas de suas idades. O segundo ato traz surpresas ao leitor, uma descontinuidade aparente. As transformações do ser humano, nas diferentes etapas da vida, nos comportamentos, no corpo, na maneira de enxergar a vida vivida – momentos de um colorido próprio que se encadeiam e, assim, confirmam a linearidade do percurso, ainda que sinuoso –, a vida em seu auge na maturidade, a vida ainda por acontecer na juventude, três mulheres em sua busca por uma só mulher e uma só experiência capaz de manter coeso o fio de atos e pensamentos que se eleva à condição de uma identidade. Baseada na relação difícil de Albee com sua mãe adotiva e elaborada sob a atmosfera do Teatro do Absurdo e de autores como Samuel Beckett e Luigi Pirandello, "Três mulheres altas" representou um dos pontos altos da produção de Edward Albee. Levada a público em 1991, a peça rendeu ao dramaturgo norte-americano o Pulitzer de Melhor Drama em 1994, o terceiro de sua obra, uma das obras mais consistentes e aclamadas da dramaturgia norte-americana.