Em Diário: a mulher e o cavalo, Julia Raiz propõe um exercício de escrita obstinado e intenso na interseção poética de dois motivos: a mulher e o cavalo. Nas mãos da autora, essas duas imagens, tão largamente presentes na história da literatura, convertem-se em uma porta de entrada para o sensível. Em edição bilíngue que aproxima a língua portuguesa da espanhola, as páginas desse diário não apenas registram o cotidiano e o pensamento, mas os transfiguram no corpo híbrido da linguagem.