"Como psicanalista, acho que me encontro numa posição indissociável com a teoria, é difícil me descolar dela. Quando olho algo, a psicanálise me vem à cabeça, faz parte de mim, de quem sou e de como conto minha história.
Como mãe, padeço mas persisto, tenho um ser para criar, educar, encaminhar para o mundo e me esforço na função, ainda que muitas vezes duvide que seja capaz.
Mãe e psicanalista, são dois significantes que se inscreveram em mim e, mesmo que eu quisesse os deixar, eles insistem em permanecer. "