Vivemos em um período em que o valor de definições se perdeu e uma das maneiras de se operacionalizar isso é cri-ando “puxadinhos” dentro de definições tradicionais. Um exemplo bastante comum - e já mencionamos algumas vezes em nosso podcast - é a ideia de “discurso de ódio”. Discurso de ódio passou a ser uma definição em si, extirpada da ideia de liberdade de expressão. Ou seja, você tem o direito de dizer o que quiser “desde que...”. Pronto. O caminho para o cerceamento da liberdade de expressão está aberto. Basta que alguém, qualquer um, passe a definir o que é e o que não é discurso de ódio. Vamos abordar aqui uma série de assuntos percebidos de maneira muito “grave” para algumas pessoas, mas que, ao mesmo tempo, não são simples de compreender e assim enfrentar.