Com força, humor e energia, os autores levantam seu cotidiano de lutas e procuras, no período em que escreviam suas obras mais expressivas. Período em que se dividiram também entre empregos, aulas, palestras, artigos, textos para teatro e TV, problemas de família, e o panorama político de uma nação que além de absoluta insegurança pessoal, só oferecia atos institucionais repressivos, censura, ameaças.
Alguns de seus livros mais importantes chegariam a ser contratados, em primeiro lugar, fora do Brasil.” Essa frase “[''''E viva a vida''''], por várias razões, define o sentido da obra dos dois escritores, sua fé na literatura, o ritmo vibrante de suas cartas, de suas vidas. E lembra a guerra que jamais deixaram de travar, através da palavra, contra o poder, a incultura, o lado obscuro do setor editorial, e contra tudo o que conspira, em países como o nosso, para roubar ao escritor seus valores maiores: o tempo para escrever, pensar, ler a possibilidade de sua comunicação com o público.
— Julieta de Godoy Ladeira
PARTE I
Apresentação
- As cartas de Osman Lins e Hermilo Borba Filho: uma amizade virtual, tocada pelo real
- Estas cartas, Julieta de Godoy Ladeira
- Perfis biográficos de Osman Lins e Hermilo Borba Filho, Julieta de Godoy Ladeira
- O invencível Hermilo, Osman Lins
- Invencível (e inesquecível) Osman Lins, Regina Zilberman
PARTE II
- Cartas: Osman Lins e Hermilo Borba Filho
PARTE III
- Proclamação à praça, Osman Lins
- Final, Julieta de Godoy Ladeira
Referências