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7 de Mai

Tratamentos Não Farmacológicos na Doença de Parkinson

Andressa Chodur
R$ 68,00
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Em 1817, o neurologista chamado James Parkinson publicou um artigo intitulado “An essay on the shaking palsy”, descrevendo uma síndrome clínica nomeada “Paralisia Agitante”. Anos depois, essa patologia foi batizada com o nome de seu descritor. Desde então, sabe-se que os sintomas parkinsonianos vão muito além do tremor. Este, apesar de ser o mais visível, não é o mais incapacitante. O parkinsoniano enfrenta uma combinação de queixas que vão desde os sinais clássicos, como tremor, rigidez, bradicinesia e instabilidade postural, até ansiedade, distúrbios do sono, sialorreia, dores, constipação, micrografia, entre outros. Esses sintomas, combinados com questões cognitivas, emocionais e sociais, tornam cada paciente com doença de Parkinson único, necessitando de um tratamento individualizado e direcionado. Apesar de ser conhecida há tanto tempo, ainda não se descobriu a cura para a doença de Parkinson, e o número de diagnósticos só aumenta, especialmente com o envelhecimento populacional. Atualmente, esta é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente no mundo, acometendo cerca de 1% da população, atrás apenas da doença de Alzheimer, o que nos chama a atenção para a necessidade de suporte e tratamentos que promovam qualidade de vida e manutenção funcional. As pesquisas laboratoriais têm avançado nos últimos anos, há estudos promissores em andamento, mas ainda sem desfechos conclusivos. Os médicos buscam a melhor combinação dos fármacos disponíveis, porém, é difícil escapar dos efeitos colaterais. A ausência de um tratamento curativo indica a necessidade do parkinsoniano se manter em constante tratamento, sendo fundamental investir no cuidado multidisciplinar, especializado e precoce. O principal objetivo desta obra inovadora é divulgar informações científicas e relevantes, trazidas por profissionais de diversas áreas, experts em suas atuações, a fim de informar e auxiliar profissionais da equipe de saúde multidisciplinar, pacientes, familiares e cuidadores sobre os possíveis tratamentos não farmacológicos para parkinsonianos. É importante destacar que diagnóstico não é destino, como nos ensinou o incrível ator Paulo José: é possível viver em um “Parkinson de diversões”, com qualidade de vida e realizando atividades que tragam alegria. Para isso, é importante receber um tratamento adequado, ofertado por equipe multidisciplinar, sem protocolos, mas com exclusividade, afinal, cada parkinsoniano é único e merece esse cuidado especial.