Gitanjali é uma das obras mais emblemáticas de Rabindranath Tagore, autor indiano laureado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1913. Publicado originalmente em bengali em 1910, o livro foi traduzido para o inglês pelo próprio autor, o que contribuiu para sua projeção internacional. Os poemas reúnem temas como fé, natureza, simplicidade e contemplação, explorando com delicadeza a relação entre o humano e o divino. A beleza da obra está na forma como Tagore revela o sagrado nos gestos mais simples, aproximando o transcendental do cotidiano.
A edição inglesa ganhou notoriedade com a introdução entusiástica de William Butler Yeats. Para o poeta irlandês, os versos de Tagore oferecem um alento em um mundo cada vez mais materialista, revelando uma espiritualidade viva, sem dogmas ou pretensões. Anos mais tarde, o escritor francês André Gide também elogiaria a obra, destacando a leveza e a clareza dos poemas. Para ele, a poesia de Tagore expressa uma experiência espiritual autêntica, livre de formalismos e profundamente humana.
Mais de um século após sua publicação, a obra permanece atual. Sua mensagem de entrega, harmonia e conexão com o divino continua a tocar leitores de diferentes culturas e épocas. Para quem busca uma poesia que inspire, acolha e amplie a percepção do sagrado, trata-se de uma leitura essencial.
A edição da Ajna enriquece a experiência do leitor ao incluir, como fortuna crítica, os textos de Yeats e Gide — dois testemunhos que ajudam a compreender a força e a universalidade de Gitanjali.
Acompanha marca páginas exclusivo.