Neste livro de José Augusto Carvalho, os leitores não afeitos às teorias linguísticas sequer têm a possibilidade de encontrar textos leves, hilários e, mesmo que não queiram, de aprender a forma mais apropriada de usar a palavra sequer. Curiosos? Leiam o livro e entenderão o que estou dizendo. Até quando o professor nos apresenta “frases lapidares”, ele exerce o papel de educador. Mostra-nos uma visão de mundo que nem mesmo um pessimista entusiasmado, citando Cioran, deixaria de silenciar em frente à idiotização de nossa sociedade. A “gruidificação” dos nossos jovens e adoção da única figura de linguagem possível na pós-modernidade: a onomatopeia.