É preciso maturidade emocional para contar a própria história. Visitar o passado não é tão fácil quanto parece. Hans aceitou o
desafio, mais um, e de lá voltou carregado de emoções. Não fez delas alarde, mas exemplo. A narrativa é fascinantes. O que seria
complicado descrever, se torna simples nas palavras do autor. De outra maneira, como explicar o que se passa na cabeça de uma criança
obrigada a abandonar seu país, a escola, os amigos, para, sem sua mãe e com a ropua do corpo, aportar em uma terra desconhecida? Ou
o que faz um estudante nos Estados Unidos ao ter sua bolsa de estudos cancelada sem justificativa aparente? Não bastasse sua
admirável trajetória, Hans nos conta o essencial, o que é preciso saber para que escreva e publique um livro. E o faz com maestria, bem
sucedido que é. Mostra sem floreios ou mistérios cada etapa do processo, da criação à exposição nas livrarias.